#49 A “nova” hierarquia das necessidades


Em 26/07/2016 - Vídeo

A “nova” hierarquia das necessidades

Hoje o recado para a liderança é a “nova” pirâmide de Maslow. Mas vocês sabem o porquê disso? Pois bem, quem conhece esse esquema sabe que o psicólogo americano Abraham Maslow estabeleceu aquilo que ele acreditava, na seguinte ideia: as necessidades localizadas no nível mais baixo da pirâmide devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Para ficar mais ilustrativo, veja o exemplo abaixo:

No entanto, foram surgindo outras necessidades ao longo do século XXI; e como estamos no início desta nova fase, nada melhor que dar ênfase a um detalhe que fará toda a diferença na vida dos colaboradores e das empresas: no topo da pirâmide de Maslow podemos colocar as necessidades espirituais.

Como assim?

Quando se fala em necessidades espirituais, o objetivo não é religioso, mas sim tornar o ambiente de corporativo mais empático e agradável. Todos nós temos vida pessoal e nem sempre sabemos se algum colega ou algum liderado está passando por uma situação complicada na família: um filho em estado febril, um parente que enfrenta uma doença grave e por aí vai.

O papel de tal necessidade entra a partir do momento em que a equipe dá uma força, direta ou indiretamente, ao colega de trabalho. Dessa forma, pode-se proporcionar a essa pessoa um ambiente mais acolhedor e que permita até mesmo um desempenho satisfatório a outras pessoas que compõem o time de vendas.

Exemplo

Acompanhei um caso, a partir de uma consultoria, em que uma loja contava com 80 funcionários e havia uma falha na comunicação entre liderança e liderados. Para aproximar todas essas pessoas, propusemos uma reunião de 15 minutos. Nos primeiros cinco minutos fazíamos a oração do Pai-Nosso.

Na segunda parte (dos cinco minutos), a liderança dava o recado, falava sobre os resultados do dia anterior (sempre dando enfoque para o lado positivo).

Nos cinco minutos finais, pedíamos alguém para orar pelo grupo, de forma espontânea. Isso ajudou muito a equipe. Ao final desse pequeno intervalo, o time dava o grito de guerra para que cada um tivesse força para encarar mais um dia.

O marketing dessa empresa passou a receber ligações de clientes que parabenizavam a atitude dos funcionários. Além disso, os colaboradores menos envolvidos no grupo passaram ficar mais interagidos com os demais e os resultados positivos mostraram a diferença. Dessa forma, aqueles que estavam fragilizados encontravam incentivos para continuar e até se superar.

Vamos que vamos, pois a venda não pode parar!




William Caldas

Olá, meu nome é William Caldas e eu sou um vendedor. Minha missão de vida é ajudar pessoas que trabalham com vendas a cada vez mais gerar valor para seus clientes através de conteúdo que faça a diferença no dia a dia de cada vendedor ou vendedora. Ministro uma média de 100 palestras por ano em todo o Brasil.